quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Chapéu do Sol no II Fórum UBUNTU

Nossa escola,este ano,marcou presença no II Fórum Ubuntu,organizado pela Secretaria Municipal de Educação. O Fórum aconteceu na Casa de Cultura Mário Quintana e foi organizado pelo assessor das relações étnicas,Vanderelei de Paula.
A escola foi representada pela turma A21,que apresentou o trabalho de integração realizado com as turmas A14 e AP sobre o livro As Tranças de Bintou(foto-trabalhos fixados no lado direito da parede) os alunos foram acompanhados pela profª Clarisse Dauth e Gislaine Costa. Também estavam presentes, nas atividades do Fórum a Profª Patrícia Russo e os alunos do LIAU apresentando trabalho sobre a questão indígena.
Materiais trabalhados com os alunos escola foram, levados para uma exposição que aconteceu entre os dias 29 e 30 de novembro. Entre os materiais estavam um grande tótem e reprodução de esculturas alusivas a obra do artista plástico Rubem Valentim,Túnica afro,material sobre o livro As Tranças de Bintou e materiais sobre a questão indígena.
Parabéns alunos e professores, é o Chapéu do Sol aprendendo e ensinando!
EMEF. Chapéu do Sol participa do II Fórum Ubuntu

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA:LEIS 10.639/03 E 11.645/08 COLOCADAS EM PRÁTICA

A escola Chapéu do Sol possui uma caminhada no trabalho que contempla as leis 10.639/03 e 11.645/08.Estas leis determinam a obrigatoriedade do ensino da cultura,lutas e contribuições do povo do negro e indígena na construção política, social e econômica do Brasil.
Este ano, os professores ampliaram a sua prática pedagógica voltada para a temática e procuraram trabalhar o assunto durante todo o ano com atividades envolvendo as diversas faixas etárias e conteúdos.
O mês de novembro foi coroado com atividades diversificadas que levaram a uma reflexão tanto do grupo de professores,alunos e comunidade.
Veja as fotos e as atividades desenvolvidas na VII Semana da Consciência Negra da EMEF. Chapéu do Sol e durante o mês de novembro 2012.

Personalidade Negra Homenageada: Rubem Valentim-artista plástico.
Reprodução de esculturas e pinturas baseados na obra de Rubem Valentim.
Recortes e colagens inspirados na obra de Rubem Valentim - profª Sirlei Rorigues - Turmas do Mais Educação e turmas de C10 com profªs Edianie e Sibele.

Confecções:Túnica afro - C30 profª  de artes Cláudia Bruno;Confecção de máscaras em papietagem e elementos naturais (EJA -Ts iniciais e finais);bonequinhos em papel cartonado a partir da pesquisa o que eu Vejo no Espelho profª artes.Vera Caon(A20 e A30),Pulseirinhas com canudos,colchas e miçangas - A10 e A20- prof. artes Vera Caon

Momento literário e produção escrita:
Histórias da Preta Velha com Rosa Fernandes dos Santos da EMEF Morro da Cruz: A Princesa Oxum(A10 e JardimB).
Hora do Conto: O casamento da Princesa; Histórias e Mitos Africanos de Celso Sisto-Profs da Biblio:Sônia Pinheiro,Karine Quadros e Patrícia Russo(A10,AP,A20 e A30).
Afrobeto-dicionário afro-brasileiro-profª Jaqueline Hoinatel -C20 e C30
Conversa com Iara Nogueira (filha do cantos João Nogueira)
Encontro afro-poético EJA: com Iara Nogueira(filha do cantor João Nogueira) e Pâmela Amaro(cantora e atriz),John Silva (cantor e compositor)e o artista global Sirmar Antunes(Casa das Sete Mulheres,neto Perde sua Alma, novela Como uma onda,entre outros trabalhos).

Conversa com Iara Nogueira e a apresentação do Grupo Batuque-tuque,tuque!
Grupo Batuque-tuque,tuque.

Atividades diversificadas:
Oficina de feijoada com a turma BP.
Atividade de integração A14,A21 e AP : As tranças de Bintou (hora do conto e confecção de bonecos,oficina de tranças em tecido)com as profs Gislaine Costa e Sônia Pinheiro
Jogoteca: afro-trilha,jogo da memória,dominó,cartinhas e trilhas educativas voltadas para a temática. Profª Patrícia Russo e alunos do LIAU
Aula-aberta de capoeira(AP,A30,B10) com Henrique de Lima e Silva capoeirista do Mais Educação.
Roda de capoeira com capoeirista Max e profª artes Isabel Villadino (Jardins e A10)

Estudando para saber mais sobre:
Capoeira e produção de um mural com desenhos (B10) prof.  artes Rafael Jhoann
Tabulação da pesquisa o que eu vejo no espelho-profª Clarissa Olgin-C10
Continente africano,países de língua portuguesa e confecção de quebra-cabeças com o mapa.(C10) profª Ana Lisboa.
Lanceiros Negros na Revolução Farroupilha -B20 profª Adriana Majewski e Mariane Guedes.
Continente africano e Brasil, em história com C10,C20 e C30 profª Adriana Moreira
Confecção e exploração de jogos matemáticos-afro: mancala e tsoro(C10 e C20)Profª Clarissa Olgin

Cine-debate: Duelo de Titãs/EJA;  Mississipi em Chamas/C30,CP; Besouro B30, C10 e C20; A Princesa e o Sapo B20 e A10, Kirikù jardins.

Cardápios especiais:Feijoada,farofa,pipoca,canjica,canja, salada de canjica e acarajé.

Durante a Semana de 19 a 24/11 Exposição: I Mostra de trabalhos  do Chapéu do Sol (trabalhos e desenhos relacionados a personalidade negra homenageada e com a temática afro).

Sábado integrador com a comunidade 24/11

Divulgação dos dados da Pesquisa: Como eu me vejo no espelho?
Oficina de tranças com cabeleireira Maiara e Corte de cabelo com estagiária de integração Zuleica.
Oficinas de bonecas africanas Abayomi

Oficina de culinária:acarajé -setor de nutrição org.nutricionista Virilane Barth Denardin
Apresentações: Aquele abraço turmas B30 (profª Fernanda) e Grupo Pagodemania.
Aula-passeio:ônibus Territórios Negros de Porto Alegre (professores/alunos foram em maio).
Largada contra o Racismo:Passeio ciclístico e caminhada contra o preconceito racia na comunidade chapeusolense.
Espaço denúncias: Você já sofre preconceito? (caixa com denúncias contra o racismo)Profasª Vládia Paz e Clarissa Olgin

Formações de professores em novembro:
Ressignificando a história do Negro na sala de aula:leis 10.639/03 e 11.639/08 com as profs. Ana Lisboa(geografia),Adriana Moreira (história)e Edianie Bardoni (esp. história afro-brasileira).
A Guerra da Sesseção  nos EUA.profº história e geografia César Bulboz
Palestra:Desmistificando a religião afro-umbandista com o presidente da Fed. Afro-Umbandista do RGS - Éverton Alfonsin

O Mês de novembro foi recheado de emoções:
A escola ficou entre as 16 finalistas do Prêmio Educar para a Igualdade Racial(CEERT/SP) disputando com quase 500 inscritos a nível nacional. Ainda temos muito para trabalhar,mas com certeza,para todos da escola,foi uma grande vitória e estamos convencidos de que estamos no caminho certo!



domingo, 11 de novembro de 2012

Chapeu na 58º Feira do Livro:lançamento e encontro com Daiane do Santos


 
(esq para dir):Luciane, Edianie e Zinara na sessão de autógrafos realizada 10/11 no Memorial do RGS.
A direção e secretária da EMEF. Chapéu do Sol, marcaram sua presença na  58º feira do Livro de Porto Alegre,com o lançamento do livro ARMAZÉM DE IDÉIAS IV:momentos...articulando a ação pedagógica no trabalho coletivo,pela ASSERS - Associação dos Supervisores  de Educação do Estado do Rio Grande do Sul-,org. Yolanda Morel,Mª de Lima e Zélia Martins.
Com o artigo intitulado: EMEF. Chapéu do Sol:inovação e qualidade na educação, as educadoras registraram alguns aspectos do funcionamento da escola e como esta está sendo gestada pela equipe diretiva e professores. Os  texto pauta as ações alicerçadas em três eixos principais: acolhimento,qualidade de ensino no processo ensino aprendizagem e gestão democrática e participativa. Luciane(diretora) Edianie e Zinana(vice-diretoras) e Anna Cristina(secretária) escreveram o artigo a quatro mãos, pois em 2010 quando surgiu a ideia de candidatura do "trio gestor",elas pensaram juntas as ações e possibilidades para a escola. as co-autoras participaram da sessão de autógrafos, com os demais autores que compõe esta coletânea.

Direção conversa com Daiane do Santos na Feira do Livro
Ao término da atividade, as autoras encontram com Daiane dos Santos que era entrevistada pela rádio FM Cultura. Aproveitando-se da ocasião, lhes solicitam uma mensagem aos alunos da escola Chapéu do Sol,no sentido de incentivá-los a estudarem e ter um "plano B", no caso de suas expectativas não serem realizadas. A direção aproveitou para reforçar os contatos e o convite para que a Ginasta da Seleção Brasileira, compareça na escola, para realizar a atividade intitulada o Dia do Ídolo na Escola, que acontecerá na VI Semana da Consciência Negra (19 a 24/11).
Daiane diz que fará um esforço para comparecer e que, o que já conhece da escola, esta já está no caminho certo,no que se refere ao incentivo aos alunos ao esporte e outras aprendizagens.

Professores da EMEF. Chapeu do Sol fazem o percurso do Museu do Negro a céu aberto em Porto Alegre.

Professores da EMEF. Chapéu do Sol realizam tour pelo percurso afro da capital.
Os professores da EMEF. Chapeu do Sol,realizaram,no sábado dia 10 de novembro, uma atividade integrante pelo mês da Consciência Negra. Através do Ônibus dos Territórios Negros de Porto Alegre,uma parceia com a Cia. Carris,realizaram um tour pela cidade.
O programa visa mostrar, os pontos da capital gaúcha, que são referências da atuação do negro na cidade, e que constituíram,ao longo da história,referência cultural desta população, muito pouco conhecido pela maioria dos habitantes locais.O primeiro ponto visitado e com sua história revelada pela guia Fátima, foi o Largo da Forca(atual praça Brigadeiro Sampaio-Rua dos Andradas),local onde 12 negros foram executados no séc.passado;seguindo pela Igreja das Dores-que teve e sua construção realizada pelos escravizados;o Mercado Público com o culto ao Bará do Mercado-onde alguns professores fizeram oferendas;o Campo da Redenção e Colônia Africana,refúgio dos escravizados e local de moradia após abolição respectivamente;Ilhota-(arredores da av.Érico Veríssimo)um dos pontos de maior concentração de moradias da população negra na cidade(origem do time de futebol Liga da Canela  Preta e Escolas de Samba),deslocados para o bairro Restinga; Quilombo do Areal(quilombo urbano),na Rua Luis Guaranha na cidade baixa e Largo Zumbi dos Palmares,local de encontro dos ativistas do movimento negro em favor da igualdade  combate ao racismo.

Abaixo,seguem os depoimentos de alguns dos professores que participaram da atividade, que demonstram a importância desta formação na construção de novos saberes dos professores.
Professora Lucélia(SOE): Sou católica praticante mas, minha religiosidade não ficou ofendida com os novos conhecimentos,é importante aprender a respeitar a diversidade!
Largo da Forca
Professora Patrícia Duval(anos iniciais): Achei a atividade interessante,pois não conhecia o quilombo e ele está localizado bem no centro da cidade(Areal), é possível trabalhar a temática com os alunos em sala de aula,sim!
Mercado Público
Professora Hulda(ed.física):Fiquei muito surpresa com o Areal,não sabia da história.Fiquei orgulhosa de estar fazendo história sobre Porto Alegre e fazer o axé no Mercado. Joguei balas como oferenda,dei os passinhos para trás e fiz pedidos fervorosos,de acordo com a indicação da guia.
Quilombo urbano: Areal -Cidade Baixa
Professor Rafael(artes) mora do lado do Areal, é algo geográfico, tinha ouvido falar mas nunca havia pisado lá.Várias vezes fiz fotos do largo dos Venezianos. Tomei conhecimento da existência do Largo da Forca na formação feita na escola pela colega Sônia,mas desconhecia a história da Redenção. É este tipo de formação que precisávamos como professores, para ter conteúdo para trabalhar com os alunos em sala de aula.
Cláudia Bruno(artes): Conhecia alguns pontos como referência,foi importante ampliar os conhecimentos para trabalhar em sala de aula.
Prof Helena(ed.física): Gostei do tambor(Praça da Forca),pois ele faz barulho. Bater no tambor,foi legal,pois gosto de obras interativas.Mas revela que desconhecia a história da praça.
Esta formação de professores contou com os educadores dos turnos da manhã e tarde. Os alunos das turmas de C10 realizaram  a mesma atividade no mês de maio, com a ideia de serem multiplicadores dos novos conhecimentos com os colegas(procure a atividade registrada neste blog). No dia 24,os professores e alunos da EJA,junto com funcionários da nutrição e limpeza farão o mesmo percurso,pois somente haverá uma real mudança nos parâmetros educativos e sociais,com o conhecimentos.E estes novos conhecimentos, começando na escola, espera-se que extrapolem seus muros!

AS TRANÇAS DE BINTOU


Professora Sônia Pinheiro conta a história aos alunos.
Alunos mostram sua obra: Boneca Bintou com tranças
"Né que todas são salmão, sora?!"
 (alusão a existir vários tons de pele)
Professoras distribuem malha elástica aos alunos.
As professoras Gislaine Costa e Sônia Pinheiro realizaram uma atividade de integração com as turmas A14,A21 e AP utilizando o livro de  Sylviane A. Diouf, As Tranças de Bintou. A atividade  integra os estudos sobre a temmátiaca que envolve a lei 10.639/03, que determina o estudo do ensino da cultura africana e afro-brasileira no currículo nacional. A atividade,desenvolvida com os alunos dos anos inciais do ensino fundamental, facilita a reflexão sobre a diversidade que existe em nossa escola e sociedade. Os alunos tiveram uma hora do conto com a professora Sônia que além de atender a turma AP,também trabalha na biblioteca. Segundo a professora,foi muito bom contar a história pera os alunos.Os olhinhos estavam bem atentos as palavras que iam sendo reveladas a cada página do livro. Ao término da leitura,aos aplausos das turminhas, as professoras fizeram perguntas aos alunos sobre o livro e a diversidade! A professora Gislaine diz que a ideia de ver as variações de tons de pele entre os alunos,aparece menos entre os alunos pequenos,mas que agora, com o trabalho desenvolvido,percebeu que a maioria dos alunos pintaram a personagem Bintou com tom de pele escuro,correspondendo a realidade. Isso,segundo a professora,representa uma reflexão dos diferentes tons de pele e deu visibilidade a cor do negro. Antes,apenas o "salmão" era considerado tom de pele,acrescenta.
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão o trançado de malhas elásticas formando tranças, que foram fixadas com cola quente nos desenhos,pintura da personagem observando a cor da pele,fazer tranças nos cabelos de uma das professoras e desenho livre sobre a história.

Aluno da AP faz trança na malha elástica
Após fazerem as tranças os alunos pintaram a
personagem Bintou.
Alunos fizeram tranças no cabelo de uma das professoras.
As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá acreditam que esta atividade,aliada as que já são desenvolvidas pela escola, colaborem na formação da identidade dos alunos negros e não negros de modo a mostrar que todos somos "iguais e diferentes". Cada um com suas características e beleza,independente de ser negro,branco ou indígena. Esta atividade congregará a 1ª Mostra de Trabalhos Étnicos do Chapéu, que acontecerá durante o mês de novembro, e na VI Semana da Consciência Negra da Escola.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Jornalista e escritor Manoel Soares faz palestra na escola Chapéu do Sol

Palestra de Manoel Soares na quadra coberta
O dia 24 de setembro, começou animado na EMEF. Chapéu do Sol. Os alunos dos anos finais do ensino fundamental receberam a visita do escritor e jornalista Manoel Soares um dos escritores do livro: Escudeiro da Luz em:" Os Zumbis da Pedra" e do ilustrador Daniel Santos.
Daniel,Sônia,Luciane,Manoel e Edianie após a palestra


Eles foram recebidos na quadra coberta da escola, que foi decorada com produções escritas e desenhos dos alunos alusivos a temática e ao livro.Os convidados foram recebidos pela direção e coordenadoras do Grupo Cultural Baobá. Em sua palestra aos estudantes, Manoel falou sobre os perigos sobre os convites que os alunos recebem para iniciaram em um caminho que é difícil voltar. Ele convidou alguns alunos  ao palco e fez uma representação de como os estes devem agir frente a situações envolvendo a temática. No caso,mostrou que quem comanda as nossas ações é o cérebro,e este dever ser forte o bastante para não se deixar levar por conversa ou estímulos falsos.Explicou que o crac é um adroga que vicia muito rapidamente e pode levar a morte morte. Falou sobre quais substâncias são encontradas na droga,causando repulsa e preocupação por parte dos adolescentes, o que ela a enteder que estarão muito mais atentos a qualquer contato que venham ter com este produto fatal! Em todos os momentos, os alunos foram levados a pereceberem que são inteligentes e fortes para tomares a decisaão certa e dizer não,quando alguém lhes oferecer qualquer tipo de droga e de que o fato de alguém ter na familia alguma pessoa viciada em qualquer que seja a droga,não deve ser estímulo para fazer o mesmo e sim,buscar ajuda para esta pessoa,assim como se algum colega vir com esta conversa.

Manoel convida os professores para a atividade
A aluna Franciele,representante do Grêmio estudantil,comentou que a palestra foi muito boa,pois falou de coisas sérias e importantes para os alunos. O aluno Alexandrer, diz que gostou de tudo e que foi fácil de entender o que foi falado.
A atividade durou mais de uma hora e os alunos ficaram muito atentos as palavras do autor, que de uma maneira descontraída falou de um tema que é pesado,mas que foi bem compreendido pelos alunos. A palestra é integrante do Projeto que a CUFA-Central Única das Favelas,está desenvolvendo na escola a partir da leitura do livro acima citado.

Biblioteca Mário Quintana possui canto cantos temáticos.


No detalhe livros e panôs no canto afro.
Espaço destinado a cultura indígena
Pensando na visibilidade e acesso aos livros que contemplem a obrigatoriedade do ensino da cultura africana,afrobrasileira e indígena no currículo das escolas, a biblioteca Mário Quintana, da EMEF. Chapéu do Sol,reorganizou seus espaços, dando especial atenção a temática da negritude e indígena.A professora Sônia, que trabalha na biblioteca no turno da manhã e possui uma turma de progressão no turno da tarde, nos conta como ficaram organizados os espaços:pensamos em ter na nossa biblioteca dois cantos tematicos. Em um canto,em uma estante,ficaram os livros de literatura infantil,histórias,lendas,contos,mitos,textos e reportagens relacionados as africanidades. No outro canto temático,os livros com ênfase na cultura indígena do Brasil e do Rio Grande do Sul,romances,livros infantis,também de história,poesia e artigos. Os cantos temáticos receberam decoração específica de cada povo no abril deste ano,quando foram criados. Pode-se ver nocanto indígena as toras utilizadas nas atividades da 1ª Semana Indigena,produção gráfica dos alunos,fotos e materiais da cultura indígena. O canto afro foi ornamentado com tecido,pequena escultura e panôs confeccionados pelos alunos.A melhor utilização dos espaços pelos professores,alunos e comunidades reforça a importância de que o conhecimento é a melhor forma de combater  a discriminação e o racismo. Estes cantos, são muito procurados pelos professores e alunos,em busca de saberes e novidades. Conclui a professora Sônia!

domingo, 16 de setembro de 2012

O DESTINO DOS NEGROS FARRAPOS(Revolução Farroupilha)

Um novo olhar sobre a Rev. Farroupilha

O escritor e historiador Juremir Machada da Silva, lançou em 2011, o livro História Regional da Infâmia:o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras (ou como se produzem os imaginários). O escritor,através de um estudo minucioso,que contou com a colaboração de outros pesquisadores,foi em busca de respostas e na composição da destruição de mitos a cerca dos heróis Farroupilhas e negros difundidas ao longo de tantas décadas. Os editores dizem que o escritor,sem receio de tocar em tabus da história gaúcha,  alimenta a discussão sobre um a possível traição na batalha de Porongos,quando grande parte dos negros foi massacrada num ataque surpresa das forças imperiais,sustentando que a batalha não passou de um estratagema para a aniquilação dos negros revolucionários.Revelando que os bastidores desta revolução,não é tal qual a que aprendemos nos bancos escolares,pois em quase dez anos de lutas,contabilizou-se menos de 3 mil mortos,o que reduz o conflito a uma dimensão infinitamente menor do que a que conhecemos.O autor,em seu editorial desta semana,no Jornal Correio do Povo,reforça que este livro deveria ser leitura obrigatória nas escolas,como uma maneira de contar uma versão que ainda é pouco conhecida por educadores e educandos,o que mudaria drasticamente a nossa visão sobre a tão comemorada revolução e a maneira de ver o negro,suas lutas e contribuições ao nosso Estado.

BAOBÁ DIVULGA:Prêmio Saúde da População Negra

A Secretaria Municipal da Saúde -SMS,lançou no mês de agosto,em Porto Alegre, a 2ª Edição do Prêmio em saúde da população Negra. As inscrições estão abertas e vão até o dia 04 de novembro.A premiação é organizada em parceria com o Mininistério da Saúde e  está dividida em duas categogias:experiências bem-sucedidas que estejam contribuindo para melhorar a atenção à saúde desta populção e outra para artigos acadêmicos sobre o tema,com foco nos serviços prestados pelo SUS.Os interessados podem acessar o edital e se inscrever acessando o linck na página da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. os vencedores das duas categorias participarão de intercãmbio com a Secretaria Municipal de Moçambique (África) com despesas cobertas peloMinistéio da Saúde. Este prêmio foi criado no ano passado e visa incentivar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra,a premiação se justifica,pois esta população tem apresentado condições de saúde desiguais em relação a população branca em todo país. Estas e outras iniciativas contam a participação do Movimento Negro.

Endereço do linck com acesso a notícia:  http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/default.php?p_noticia
ou acessar o site da Prefeitura e procurar por Secretarias/ saúde

Bate-papo com Ivanete Pereira - CUFA

D.Ivanete Pereira e prof.Tiago falam aos alunos e profs. da EJA
Na última quinta-feira,dia 13 de setembro,os alunos da EJA participaram de um bate-papo com a dona Ivanete Pereira,mãe do escritor e jornalista Manoel Soares (RBS). Os alunos do noturno estão trabalhando o livro Os Zumbis da Pedra:o escudeiro da luz , e tiveram a oportunidade de ouvir conversar com a integrante da CUFA.
Ivanete e Rafael fazem um dueto musical
 Na ocasião, a convidada falou de sua trajetória de vida,suas dificuldades e lutas como mulher negra e mãe. A palestrante estimulou os alunos a lutarem por aquilo em que acreditam, não se deixarem abater por preconceitos e pensarem no futuro positivamente. Ivanete levou o cantor Rafael e juntos fizeram uma linda performance musical. Também participou do bate-papo o professor Tiago Maciel da Escola Santa Teresa,ele fez contribuições na area da política e históroa do Brasil.A mesa foi coordenada pelo professor Marcelo Bastos,sociólogo e professor da escola.A atividade teve apoio do Grupo Cultural Baobá e faz parte das atividades que contemplem as leis 10.639 e 11.645 no currículo da escola.

Integração escola e aldeias indígenas

Alunos da escola realizam plantio de mudas
Exposição Mybià Guarani na escola
Na semana de 20 à 25 de agosto aconteceu em nossa escola a 1ª Semana sócioambiental. Foi uma semana repleta de atividades para os alunos e comunidade escolar. A organização ficou por conta do LIAU-Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano, coordenado pelos alunos que fazem parte deste grupo e pela professora Patrícia. Entre as atividades estavam palestras,exposições,intercâmbio com membros de aldeias indígenas e experiências de outras escolas da rede municipal.
Cacique Cirilo realiza plantio no mato nativo
Entre os pontos altos do evento estavam a visita dos integrantes da escola indígena Mbyà-Guarani de Viamão,os alunos acompanhados por professoras e diretora realizaram uma exposição com artesanatos confeccionados por eles e realizaramn uma atividade de  integração,jogaram futebol com os alunos da escola.O guarda da escola,de origem indígena contribuiu na atividade apitando a partida que teve a vitória das alunos da escola. Mas com certeza, o mais importante foi a integração! Os alunos ficavam muito curiosos quando percebiam que os visitantes falavam uma língua diferente e se esforçavam para tentar entender o que eles estavam falando,sem sucesso! Os alunos da turma AP,profª Sônia Pinheiro contaram uma história para os convidados. O Cacique Cirilo, da aldeia da Lomba do Pinheiro-PA, realizou uma atividade de plantio de mudas no mato nativo da escola. Os alunos do 3º ciclo permaneceram  concentrados e observarama interação do cacique com a natureza e um ritual antes de cavar a terra e colocar a planta. Foram plantadas 3 mudas de espécies nativas,os alunos colaboraram no plantio.

EJA assiste a peça NAVIO NEGREIRO

Ator Antônio Marques na peça Navio Negreiro
Os alunos da EJA(educação de jovens e adultos) da EMEF. Chapéu do Sol, no mês de agosto, conheceram o Centro Municipal de Cultura,localizado na av.Érico Veríssimo. Na ocasião assistiram ao monólogo Navio Negreiro com o ator Antônio Marques. A peça conta a história de Preto Benedito,um negro filho de escravos, que passou a sua vida em uma fazenda no interior do Rio Grande do Sul, nas Charqueadas, onde foi forçado a trabalhar duramente. A peça trata dos castigos que os escravizados eram submetidos,perdas,solidão,saudades e lutas. Segundo a vice-diretora Zinara Mistrello,no primeiro momento os alunos foram supreendidos por um silêncio absoluto e na sequênscia, sons e luzes com a performance do ator. A ideia era reproduzir sonoramente o ambiente do navio,explica ela. E de fato, dava a impressão de que estávamos lá! Na peça, o ator Antônio Marques recita o poema de Castro Alves, Navio Negreiro, seu personagem tem lembranças de alguém recitando este poema na sua juventude,o que o ajuda a compreender o sofrimento do seu povo. A ida dos alunos ao teatro é uma oportunidade de reflexão sobre a temática do negro em nossa sociedade.Estudando e compreendendo os fatos de um  passado,não tão distante, é mais fáci compreender a situação do afrodescendente nos dias atuais em  nosso país. Somente iremos construir uma sociedade sem preconceitos, com o conhecimento! Parebéns aos professores da escola que, com esta iniciativa, proporcionaram aos alunos trabalhadores da EJA, esta atividade de grande valor cultural e pedagógico!

OFICINAS DA CUFA NO CHAPÉU DO SOL

A CUFA,Central Única das Favelas em parceria com a SMED,está realizando oficinas nas escolas municipais e Porto Alegre. Nossa escola foi contemplada com a livro de Manoel Soares e  Marco Cena e desde então,a turmas estão trabalhando os conceitos que aparecem no livro - não às drogas!,com atividades gráficas.
Esta parceria prevê atividades voltadas para os alunos da escola,como oficinas e palestras.No mês de abril foi dado incício a oficina de teatro com o oficineiro Renam. O grupo está preparando uma atividade de encerramento da oficina, será uma apresentação para duas turmas dos anos iniciais no dia 27/09. Os alunos estão animados e confiantes,pois também estão previstas atividades de integração com outras escolas e uma possivel aparição na televisão. No dia 13/09, iniciaram-se as oficinas de grafitagem e fotografia com os alunos do 3º ciclo.Os alunos do 7º e 8º ano participam da oficina de fotografia. A CUFA,além do oficineiro,fornece as máquinas fotográficas para o desenvolvimento da atividade. Já os alunos do último ano do ensino fundamental, participam da oficina de grafitagem. A ideia é, que através desta oportunidade e novos conhecimentos,estes alunos deixem um presente para a escola,para os alunos que ficam e os que  ingressarão. A parede fachada da entrada principal da escola está sendo preparada para receber a nova grafitagem que será criada e grafitada pelos alunos e oficineiro.Este blog estará registrando todas as etapas deste projeto, que oportuniza os alunos da escola serem protagonistas de ações positivas dentro da escola e na comunidade.

BAOBÁ PESQUISA: Como eu me vejo no espelho?

O Grupo Cultural Boabá está realizando uma pesquisa étnica entre os alunos da escola intitulada: Como eu me vejo no espelho?
O objetivo da pesquisa é saber como os alunos da escola estão construindo a sua identidade e fazer um mapeamento do número de alunos que se identifica como afro-descendente,índígena ou branco.
A atividade iniciou com os alunos na EJa(educação de jovens e adultos) no mês de maio e ainda está em andamento no diurno devido a rotina intensa da escola.
os alunos recebem uma ficha com a pergunta: Como eu me vejo no espelho? e devem marcar a alternativa que melhor condiz com o que ele se identifica: branco,negro,indígena,mulato,mestiço,pardo,amarelo e outro(que deverá especificar).
Em um segundo momento a pesquisa também será realizada com os profesosres e funcionários da escola. O resultado será divulgado neste blog e nos murais da escola na forma de gráficos que serão trabalhados em sala de aula.
Para o Grupo Baobá, o nosso estado possui um histórico de visibilidade positiva do descendetes de europeus e a imagem do negro e do indígena,vista de forma positiva,é muito pouco explorada. Estes grupos étnicos foram e continuam sendo muito importantes na formação do Rio Grande do Sul. Trabalhar a imagem positiva do negro e do indígenas na escola é um dos caminhos para desmistificar conceitos equivicados de livros didáticos,personagens de televisão,etc.,em que estes apenas aparecem como figuras de "segunda mão" no cenário da construção do estado gaúche. O que nem de longe,figura próximo da realidade!
Entre os meses de outubro e novembro serão divulgados os resultados da pesquisa,fique atento!

Você sabe o que é ser griô?

Griô é uma palavra que foi abrasileirada da palavra francesa griot  e significa "sangue que circula"! É uma tradução da palavra dieli (jéli ou djeli) na língua bamanan,do antigo império do Mali,onde hoje existem vários países do continente africano.
Griôs Márcio e Vanderlei com as profs.da escola.
No Brasil,aqueles que são mestres das artes,realizam curas,líderes religiosos de tradição oral,cantores,tocadores de intrumentos,contadores de histórias,etc. são considerados griôs. Facilitando o entendimento:sangue que circula...histórias que passam de um para outro,circulam...O conhecimento não fica parado,ele circula.Quem sabe passa seus conhecimento adiante! As comunidades possuem pessoas com saberes diversos e estas podem contribuir na construção de valores e saberes dos educandos.
A Secretaria Municipal de Educação Porto Alegre está intruduzindo este novo conceito,através da Padagogia Griô,onde através destes mestres o conhecimento é repassado aos alunos e professores de forma lúdica e consistente.
Alunos no mato nativo em atividade com os griôs
A EMEF. Chapéu do Sol recebeu,no mês de maio os griôs Márcio (Bahia) e Vanderlei(SMED/PA.).Eles realizaram uma atividade no mato nativo da escola - formaram uma grande roda -com as turmas dos anos iniciais. Com musicalidade, encantaram os alunos,trabalharam conceitos de bairro,cidade,páis,regiões,cultura,alimentos, etc.
O Griô Márcio estava em Porto Alegre para um evento pedagógico na UFRGS.
Os alunos ficaram concentrados na atividade e contribuiram com ritmo,respostas as questões durante as cantorias.As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá também participaram da atividade e consideram que a oportunidade de conhecer um griô,tão renomado quanto o Márcio,foi um momento muito especial para a escola e contribuirá para que esta se organize para conduzir a nova proposta da secretaria.É uma oportunidade de explorar outras formas de ensinar,concluem!

sábado, 15 de setembro de 2012

Alunos conhecem territórios negros de Porto Alegre

Os alunos da EMEF.Chapéu do Sol visitam "Territórios negros" de Porto Alegre. No mês de abril,os alunos das turmas C10,corespondem ao 7ano do ensino fundamental de 9 anos,visitaram um roteiro por pontos de referência na cidade,que são considerados,pelos histpriadores de territórios negros. O objetivo é ampliar os conhecimentos sobre a história e a cultura do povo negro na capital do estado. O Rio Grande do Sul é conhecido como um estado onde a cultura do imigrante europeu é predominante.Muitos igniram que a presença do africanos foi grande não apenas nas charqueadas,mas nos campos e nas cidade.
A participação da escola, nesta atividade objetiva instrumentalizar os professores e alunos sobre os locais históricos da cidade,mas com um novo olhar.
Os locais visitados são:Mercado Público,antigo Largo da Forca(Praça Brigadeiro Sampaio-final da Andradas),Igreja das Dores-Pelourinho,Redenção,Colônia Africana (áreas hoje ocupadas pelos bairsso Bom Fim e Rio Branco),Quilombo Areal da Baronesa(Cidade Baixa),Ilhota(próx.Centro Municipal de Cutura e Largo Zumbi.

domingo, 20 de maio de 2012

Diversidade cultural:Capoeira e Corrida de toras

Os alunos do Mais Educação contam com a oficina de expressão corporal e nesta, são trabalhadas questões da cultura afro-brasileira através da capoeira.
foto1-Alunos do Mais Educação fazem aula aberta
O professor Henrique Lima e Silva,na escola desde 2011, ministra as aulas nas 3ª e 5ª, fazendo uso de sua musicalidade,pandeiro e berimbal. Junto com os alunos ele entoa cantos e lamentos. Quando as atividades acontecem na área coberta,outros alunos se juntam ao grupo. Nos recreios e horários livres é comum encontar alunos jogando capoeira. Oportunamente algumas turmas são convidadas a realizarem atividades que contam com a ajuda dos alunos do Mais Educação(foto)1. A capoeira,símbolo da resistência negra à opressão,(era utilizada no passado pelos escravizados como defesa pessoal)hoje pode ser praticada em qualquer espaço em nosso país, retatando a diversiddae cultural brasileira.
Foto2-Corrida de toras no campinho
Entre as atividades da educação física este ano,os alunos estão tento oportunidade de descobrir um pouco sobre como os índios, de várias etnias brasileiras,ainda brincam e realizam atividades esportivas, através da corrida de toras. A tora,confeccionada por um amigo da escola Sr. Aires dos Santos,é toda feita em PVC e decorada com recortes de revistas. O objetivo da brincadeira é levar a tora,sem deixar cair, no menor tempo possível, em um percurso determinado. (foto2)A tora estava exposta na 1ª Semana indígena da escola e agora fará parte do acervo de materiais temáticos  e para uso nas aulas de educação física.

sábado, 21 de abril de 2012

1ª Semana Indígena da EMEF.Chapéu do Sol

Entre os dias 13 à 27 de maio acontece a 1ª Semana indígena da EMEF. Chapéu do Sol. A semana, idealizada pela professora Patrícia Russoe discutida na primeira reunião realizada pelo grupo cultural Baobá deste ano,conta com diversas atrações.
Confira a programação:
13/04 Visita à Aldeia Charrua.
19/04 Abertura Oficial com visitação à exposição indígena organizada na biblioteca da escola com artefatos,fotos,vídeos,artesanato,"indionário",livros,et.,.almoço especial e atividades com os professores,
Sessões de vídeo comentadas: (tarde)Prìara Jõ e oficina de produção com tintas naturais(noite)Do ovo,a guerra.
20/04Hora do conto:Abaré e oficinas com tinturas naturais,sessão de vídeo:Arandurã:aprendendo na aldeia.
23/04 Sessão de vídeo:Arandurã;corrida de toras no campinho;oficina de papietagem e exposição do material produzido.
24/04Intercâmbio com a Escola Kaigang-partida de futebol no campinho da Chapéu.
25Visita do cacique Antônio Mariano da reserva de Votouro/Nonoai-RS, manhã e tarde e roda de conversa com a índia Jandira Mariano, noite.
26/05Jogo de chão na área coberta e formação de professores com a professora Rosa Rosado/SMED.
Durante todos os dias deste período acontecerão as visitações à exposição nos três turnos, também aberta a comunidade escolar,as sessões de vídeo comentadas e atividade de pinturas com elementos naturais. As atividades contam com a colaboração dos alunos da Cia Ambiental LIAU.
Os alunos e professores estão arrecadando alimentos não perecíveis para serem doados às aldeias que estão participando das atvidades. Quem desejar colaborar poderá procurar a direção da escola ou a professora Patrícia.Nossos agradecimentos aos professores e alunos na organização deste evento.
Divulgue e participe!

Grupo Pagodemania participará do Escola Aberta em Dança 2012

Grupo Pagodemania na área coberta da escola:grande momento"Uma deusa ou uma louca".

Sábado,14/04:Bruno, Bruna,Wesley e Louise
O Grupo Pagodemania irá fazer sua primeira participação no Escola Aberta em Dança 2012. O evento,destinado a valorizar o protagonismo juvenil das escolas municipais de Porto Alegre, acontecerá em 04 de julho deste ano, no Teatro São Pedro. O grupo, que se apresentou nas comemorações do 12º aniversário da escola, no dia 14 de abril,apresentou quatro coreografias coordenadas pelo aluno da turma C22 Bruno Almeida. As coreografias, ensaiadas desde o início deste ano,foram muito apreciadas pela comunidade escolar. Os alunos do primeiro e segundo ciclo, entre eles Wesley(A30) e Louise(A10) foram muito aplaudidos com a coreografia "Mina do Condomínio" (Seu Jorge) que junto aos demais integrantes se apresentaram com graça e harmonia. O grupo ensaia aos sábados pelo Programa Escola Aberta e às quintas após o horário da aula. A próxima apresentação do grupo acontecerá no dia 19 de maio, no evento intitulado "Sábado da Família na Escola". Parabéns a todos os alunos que estão fazendo um grande esforço nos ensaios e a cada dia melhorando a performance do grupo que conta com mais de 30 integrandes(de todos os ciclos). O grupo organizou uma ação entre amigos, que sorteou duas cestas de Páscoa. O objetivo desta é comprar camisetas e acessórios para as apresentações.Os alunos agradecem o apoio dos professores que colaboraram até o momento e direção da escola.Nas atividades comemorativas aos 12 anos da escola, a comunidades escolar também contou com farta distribuição de torta(doação da Fundação Tênis e Microlins informática),brincadeiras no tobogã, apresentações de várias turmas, roda de capoeira e apresentação de dança do balé e dança de salão do Núcleo Comunitário de Belém Novo.

Grupos indígenas do Rio Grande do Sul-PARTE 2


Os grupos indígenas que povoavam e ainda vivem na região onde hoje é o nosso estado, muito antes da chegada dos europeus, faziam deste território a sua morada. Realizavam muitos movimentos migratórios, devido a sua vida nômade ou semi-sedentária e mais tarde,para não serem presos e escravizados pelos colonizadores.

Os guaranis

Os guaranis ocupavam a laguna dos Patos, o litoral norte do atual Rio Grande do Sul, as bacias dos rios Jacuí e Ibicuí, a região dos Sete Povos das Missões, a parte central e setentrional entre os rios Uruguai e Paraná, bem como a parte sul da margem direita do rio da Prata e o curso inferior do rio Paraná.Havia entre os guaranis três subgrupos principais: os tapes ( indígenas missioneiros dos Sete Povos), que ocupavam as margens dos rios a oeste do território do Rio grande do Sul e o centro da bacia do rio Jacuí; os arachanes ou patos,viviam às margens do Lago Guaíba e na parte ocidental da laguna dos patos; os carijós, habitavam o litoral, desde o atual município de São José do Norte até Cananéia, ao sul de São Paulo.Apesar da variedade de dialetos, o tupi-guarani era o tronco linguístico comum a esses grupos indígenas.

Os pampeanos

Os pampeanos constituíram um conjunto de tribos que ocupavam o sul e o sudoeste do atual Rio Grande do Sul,os territórios da República Oriental do Uruguai, os cursos inferiores dos rios Uruguai, Paraná e da Prata. Os subgrupos e tribos mais conhecidos entre eles foram os charruas, guenoas. minuanos, chanás, iarós e mbohanes. Todos falavam a língua guíchua, com poucas variações dialetais.

Os gês (kaingangs)

Os gês, possivelmente eram os mais antigos habitantes do rio Uruguai. É provável que essas tribos começaram a se instalar no Rio Grande do Sul por volta do século II a.C. Ocupavam o planalto rio-grandense de leste a oeste e abrangiam vários subgrupos: coroados, ibijaras, gualachos, botocudos, bugres, caaguás, pinarés e guaianás. Estes últimos, no início do primeiro milênio d.C., foram expulsos pelos guaranis da região posteriormente denominada Sete Povos das Missões.Os gês do atual Rio Grande do Sul foram dizimados pelos bandeirantes, guaranis missioneiros, colonizadores portugueses, brasileiros e ítalo-germânicos. Os grupos que vivem atualmente nas reservas de Nonoai, Iraí, Tenente Portela migraram de São Paulo e Paraná, no século passado, durante a expansão da lavoura cafeeira.São conhecidos desde 1882 por kaingangs ("kaa" = mato; "ingang" = morador), conforme foram denominados genericamente por Telêmaco Borba (o mais importante estudioso e defensor dos indígenas no século passado).




Distribuição os índios no RS
 Fonte
Livro "História do Rio Grande do Sul", autoria de Telmo Remião Moure. Editora FTD Ltda. 1994.

domingo, 18 de março de 2012

1ª Reunião do grupo Baobá conta com mais de 30 professores

Quinta-feira dia 15 de março, foi a data da retomada oficial das atividades do Grupo Baobá na EMEF. Chapéu do Sol. Os professores se reuniram na biblioteca nos turnos da manhã e tarde e discutiram a agenda dos próximos meses e 1ª Semana Indígena, que acontecerá em abril. O grupo da EJa se reuniu na noite de 23 de março. Entre as expectativas iniciais estão:

*Participação da atividade "Ônibus:Territórios Negros de Porto Alegre.
*Organizar visitação a comunidade indígena e quilombola.
*Pesquisa sobre etnias, com a comunidades escolar.
*Grupo de estudos.
*Formação de professores.
*1ª Semana indígena com várias atividades (a serem divulgadas neste blog).

Alguns momentos da reunião:

A professora Isaura destaca que gostou de trabalhar com sua turma de jardim,no ano passado, a partir da contação de histórias e máscaras africanas. Divulga seu trabalho na graduação sobre o Quilombo dos Silva e o oferece para os colegas.A professora Adriana Moreira coloca a importância de trabalhar as questões das leis 10.639 e 11.645 de maneira regular e não apenas aspectos culturais.  Cita que com as turmas de terceiro ciclo está trabalhando questões sobre propriedade e sociedade. A professora Gislaine sugere que se faça pequenos grupos de estudos e após, estes possam ser multiplicadores com seus colegas.O professor Rafael se coloca a disposição com seus conhecimentos sobre a questão indígena e oferece materiais como, vídeos e fotos que poderão ser utilizados pelos colegas e na Semana Indígena.
Os professores da EJA combinaram iniciar a pesquisa sobre etnias intitulada: O que você vê quando se olha no espelho?" e comentaram sobre a necessidade de aprofundar os estudos sobre cultura,sociedade e políticas públicas que envolvem os povos negros e indígenas.

Se você tem informações ou  materiais sobre as temáticas negra e indígena, divulgue e colabore com o grupo!

domingo, 11 de março de 2012

BAOBÁ DIVULGA LIVRO: " Os Zumbis da Pedra"

O livro já chegou na EMEF. Chapéu do Sol
As escolas municipais estão recebendo exemplares do livro O escudeiro da luz em:"Os Zumbis da Pedra" de Manoel Soares e Marco Cena. As ilustrações são de Paulo Santos e Dango Costa.Os livros devem ser entregues a todos os alunos do ensino fundamental.O título,muito sugestivo,instiga o leitor a ler e descobrir sobre o que se passa a cada página. A história é bem elaborada e poderá ser trabalhada pelos professores em sala de aula. Conta a história de um menino-Nilinho- que tem no seu irmão um amigo e ídolo.Mas que, após uma reviravolta na vida, irá precisar de toda a ajuda para superar uma realidade bem presente em nossa sociedade.A professora Suellen que trabalha português com os alunos de B30(6ºano do ensino fundamental de 9 anos), já manifestou interesse em trabalhar o livro na sua disciplina e acredita que poderá explorar muitos elementos da história.Manoel Soares é jornalista do grupo RBS-TV e coordenador estadual da CUFA RS-Central Única das Favelas e procura aliar projetos prezando a comunicação e direitos humanos. Marco Cena é ilustrador, escritor, desenhista gráfico; possui vários livros publicados. Leia o livro e aventure-se com Nilinho em um mundo de aventuras e descobertas que te farão refletir,  e quem sabe poderão te mostrar que sempre há um outro caminho. Boa leitura!

Conheça os grupos indígenas do Rio Grande do Sul- Primeira Parte

Fonte:Telmo Remião Moure
-FTD
Quando os europeus chegaram à América(nosso continente) já existiam grupos indígenas desde a Patagônia(parte ao sul da América) ao Alasca(extremo norte). Constituíam sociedades diferenciadas, e os únicos que apresentavam instituições sociais e políticas complexas (classes sociais e estado) eram os maias (na América Central), os astecas (no atual México) e os incas (no Peru).Muitas são as classificações dos povos indígenas que viviam entre o oceano Atlântico e a margem esquerda do rio Uruguai.Havia na região platina, três grandes grupos indígenas: guaranis, pampeanos e gês.Antes e mesmo depois da chegada dos europeus, esses grupos indígenas empreenderam movimentos migratórios característicos de seu modo de vida nômade ou semi-sedentário.Migraram também forçados pela presença dos colonizadores e seus descendentes que ocupavam suas terras ou os aprisionavam para escravizá-los.Os mais expressivos exemplos de migrações indígenas ocorreram com os guaranis e os minuanos (estes últimos, indígenas do grupo pampeano). Os primeiros, originários do alto Paraná, chegaram à região platina em duas levas, uma provavelmente no século IV d.C. e outra no século X. Atravessaram o rio Uruguai - expulsando dali os guaianás (do grupo dos gês) para o nordeste do atual território do Rio Grande do Sul - e se fixaram numa extensa faixa de oeste a leste do atual território do Rio Grande do Sul, nosso estado. Os minuanos, por sua vez, no século XVII, se transferiram da região compreendida entre os rios Uruguai e Paraná para o sul do rio Ibicuí.Aguarde!Em breve você irá ler mais sobre os grupo indígenas pampeano,gês e guaranis.