Entre os dias 13 à 27 de maio acontece a 1ª Semana indígena da EMEF. Chapéu do Sol. A semana, idealizada pela professora Patrícia Russoe discutida na primeira reunião realizada pelo grupo cultural Baobá deste ano,conta com diversas atrações.
Confira a programação:
13/04 Visita à Aldeia Charrua.
19/04 Abertura Oficial com visitação à exposição indígena organizada na biblioteca da escola com artefatos,fotos,vídeos,artesanato,"indionário",livros,et.,.almoço especial e atividades com os professores,
Sessões de vídeo comentadas: (tarde)Prìara Jõ e oficina de produção com tintas naturais(noite)Do ovo,a guerra.
20/04Hora do conto:Abaré e oficinas com tinturas naturais,sessão de vídeo:Arandurã:aprendendo na aldeia.
23/04 Sessão de vídeo:Arandurã;corrida de toras no campinho;oficina de papietagem e exposição do material produzido.
24/04Intercâmbio com a Escola Kaigang-partida de futebol no campinho da Chapéu.
25Visita do cacique Antônio Mariano da reserva de Votouro/Nonoai-RS, manhã e tarde e roda de conversa com a índia Jandira Mariano, noite.
26/05Jogo de chão na área coberta e formação de professores com a professora Rosa Rosado/SMED.
Durante todos os dias deste período acontecerão as visitações à exposição nos três turnos, também aberta a comunidade escolar,as sessões de vídeo comentadas e atividade de pinturas com elementos naturais. As atividades contam com a colaboração dos alunos da Cia Ambiental LIAU.
Os alunos e professores estão arrecadando alimentos não perecíveis para serem doados às aldeias que estão participando das atvidades. Quem desejar colaborar poderá procurar a direção da escola ou a professora Patrícia.Nossos agradecimentos aos professores e alunos na organização deste evento.
Divulgue e participe!
O Grupo Cultural Baobá foi criado no ano de 2006, por um grupo de professoras da EMEF.Chapéu do Sol, com a finalidade de refletir sobre as questões relacionadas às Leis 10.639 e 11.645. Estas determinam a obrigatoriedade do ensino da cultura africana, afro-brasileira e indígenas nas escolas do país. O objetivo principal deste blog é dar visibilidade as atividades que acontecem na escola sobre a temática.DIVULGUE E ACOMPANHE OS FRUTOS DO GRUPO CULTURAL BAOBÁ!
sábado, 21 de abril de 2012
Grupo Pagodemania participará do Escola Aberta em Dança 2012
Grupo Pagodemania na área coberta da escola:grande momento"Uma deusa ou uma louca". |
Sábado,14/04:Bruno, Bruna,Wesley e Louise |
Grupos indígenas do Rio Grande do Sul-PARTE 2
Os grupos indígenas que
povoavam e ainda vivem na região onde hoje é o nosso estado, muito antes da
chegada dos europeus, faziam deste território a sua morada. Realizavam muitos
movimentos migratórios, devido a sua vida nômade ou semi-sedentária e mais
tarde,para não serem presos e escravizados pelos colonizadores.
Os guaranis
Os guaranis ocupavam a
laguna dos Patos, o litoral norte do atual Rio Grande do Sul, as bacias dos
rios Jacuí e Ibicuí, a região dos Sete Povos das Missões, a parte central e
setentrional entre os rios Uruguai e Paraná, bem como a parte sul da margem
direita do rio da Prata e o curso inferior do rio Paraná.Havia entre os
guaranis três subgrupos principais: os
tapes ( indígenas missioneiros dos Sete Povos), que ocupavam as margens dos
rios a oeste do território do Rio grande do Sul e o centro da bacia do rio
Jacuí; os arachanes ou patos,viviam
às margens do Lago Guaíba e na parte ocidental da laguna dos patos; os carijós,
habitavam o litoral, desde o atual município de São José do Norte até Cananéia,
ao sul de São Paulo.Apesar da variedade de dialetos, o tupi-guarani era o
tronco linguístico comum a esses grupos indígenas.
Os pampeanos
Os pampeanos constituíram
um conjunto de tribos que ocupavam o sul e o sudoeste do atual Rio Grande do
Sul,os territórios da República Oriental do Uruguai, os cursos inferiores dos
rios Uruguai, Paraná e da Prata. Os subgrupos e tribos mais conhecidos entre
eles foram os charruas, guenoas.
minuanos, chanás, iarós e mbohanes. Todos falavam a língua guíchua, com
poucas variações dialetais.
Os gês (kaingangs)
Os gês, possivelmente eram
os mais antigos habitantes do rio Uruguai. É provável que essas tribos começaram
a se instalar no Rio Grande do Sul por volta do século II a.C. Ocupavam o
planalto rio-grandense de leste a oeste e abrangiam vários subgrupos: coroados, ibijaras, gualachos, botocudos,
bugres, caaguás, pinarés e guaianás. Estes últimos, no início do primeiro
milênio d.C., foram expulsos pelos guaranis da região posteriormente denominada
Sete Povos das Missões.Os gês do atual Rio Grande do Sul foram dizimados pelos
bandeirantes, guaranis missioneiros, colonizadores portugueses, brasileiros e
ítalo-germânicos. Os grupos que vivem atualmente nas reservas de Nonoai, Iraí,
Tenente Portela migraram de São Paulo e Paraná, no século passado, durante a
expansão da lavoura cafeeira.São conhecidos desde 1882 por kaingangs ("kaa" = mato; "ingang" = morador),
conforme foram denominados genericamente por Telêmaco Borba (o mais importante
estudioso e defensor dos indígenas no século passado).
Distribuição os índios no RS
Fonte
Livro "História do Rio Grande do Sul", autoria de Telmo Remião Moure. Editora FTD Ltda. 1994.
Livro "História do Rio Grande do Sul", autoria de Telmo Remião Moure. Editora FTD Ltda. 1994.
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