O Grupo Cultural Baobá foi criado no ano de 2006, por um grupo de professoras da EMEF.Chapéu do Sol, com a finalidade de refletir sobre as questões relacionadas às Leis 10.639 e 11.645. Estas determinam a obrigatoriedade do ensino da cultura africana, afro-brasileira e indígenas nas escolas do país. O objetivo principal deste blog é dar visibilidade as atividades que acontecem na escola sobre a temática.DIVULGUE E ACOMPANHE OS FRUTOS DO GRUPO CULTURAL BAOBÁ!
domingo, 24 de novembro de 2013
Ilustrador do livros "Zumbis da Pedra" conversa com os alunos do II ciclo.
Daniel Santos, ilustrador do livro, Zumbis da Pedra, de Manoel Soares, esteve na EMEF. Chapéu do Sol no dia 23 de outubro para um momento de conversa com os alunos do II ciclo. Os alunos, que no ano de 2012 receberam o livro, em uma parceria CUFA/SMED, ficaram muito atentos as palavras do ilustrador. Daniel conversou com os alunos do turno da manhã na sala de atividades múltiplas lotada. Explicou a importância de termos conhecimento sobre o assunto para não sermos enganados e dos perigos do envolvimento com drogas. Usou de brincadeiras para atingir seus objetivos e foi facilemnte compreendido pelos alunos que o escutavam com muita atenção. Ao final da atividade fez um "teste" com os alunos e se "todos" acertassem a revisão do que havia sido tratado na palestra, eles poderiam escolher dois professores para fazer uma dança... ali mesmo! A proposta empolgou os alunos e fez com que o grupo se empenhasse mais nas respostas e mostra de conhecimentos. Os alunos também tiveram oportunidade para fazer perguntas, pedir autógrafos e fazer fotos com o desenhistt. O Grupo Cultural Baobá entende que iniciativas como esta da CUFA/SMED vem a reforçar que a escola está engajada em um movimento em prol da saude dos jovens e aberta a toda a ajuda no sentido de formar uma rede de atendimento aos necessidados e e.volvidos com entorpecentes. Agradecemos a visita do ilustrador Daniel em nossa escola, volte sempre,pois os alunios adoraram,afirmam a vicediretora Edianie e a coordenadora Albertina.
Assessor das relações étnicas da SMED faz formaçnao com professores.
Vanderlei de Paula Gomes,assessor das relações étnicas da secretaria Municipal de educaçnao/SMED, realizou formação de educadores no dia quatro de outubro deste ano.
O objetivo da atividade era a de consolidar a lei 10.639/2003 no currículo da escola. Esta lei, determina a obrigatoriedade do ensino da história da África e afro-brasileira no currículo das escolas. A escola Cahpéu do Sol trabalha a temática desde 2003 e procura atualizar-se e estar sempre oferecendo novas possibilidades do pensar pedagógico quanto a temática das africanidades. A abertura da atividdae foi feita por "Kadi" aluno de intercâmbio estudantil que veio do Benin/Africa. O jovem falou um pouco de sua vinda ao Brasil e a vida de estudante de agronomia. Prometeu voltar na escola em novembro para uma atividade com os alunos. Vanderlei trabalhou a musicalidade, ritmos e provocou o grupo a pensar questões sobre o currículo que trata da questão deterinada pela lei acima citada.
Deixou na escola um material que será estudado e complementado pelos educadores, pois o grupo entende que emora exista uma lei,enquanto educadores primeiramente deveremos estar cisntes de nosso papel como multiplicadores. E ter mais conhecimento sobre a história dos povos que construíram o Brasil irá contribuir para a formação de cidadões mais seguroe e conscientes. Vander,como 8e chamado o assessor, acredita que "a escola está em uma boa caminhada", e afirma que o que já foi cosntruído vai crescer mais e mais! Colocou-se a disposição para ajudar o grupo de professores no que for necessário. O Grupo Cultural Baobá acredta que quando o tema for o negro e o indígena,não devemos medir esforços para aumemtar a nossa gama de conhecimentos. E acredita que a atividade com os convidados instigou provocações no grupo e que com isso, os alunos é que saem ganhando.
Kadi e Vander falam aos professores da escola |
Professores trabalham o ritmo. |
Dona Geni: oralidade e cultura popular na comunidade.
Dona Geni é a moradora com mais idade da comunidade chapeusolense. Com 94 anos e muita lucidez, ela vistou a escola Chapéu do Sol em 17 de setembro para algumas conversações com as professoras do grupo Cultural Baobá e direção.
Ela conta que o médico a orientou a fazer caminhadas, que gosta de caminhar diariamente e alimentar-se bem, Que este é o segredo de sua vitalidade. Bisavó de um aluno da EJA, ela conta que uma vez tentou voltar a estudar na escola Cahpéu do Sol,mas teve que "largar esta ideia" devido a seus afazeres. Entre suas atividades estão a benzedura de crianças, coleta e plantio de ervas medicinais, dar orientações sobre os chás, faze crochê e costurar. Em visita a sua casa, que é bem bonita e cuidada, as professoras Anélia, Albertina e Edianie viram o trabalho realizado:lindas colchas de retalhos e de crochê. Vó Geni, como é conhecida na comunidade, passeia com as professoras pelo pátio de sua casa e mostra orgulhora suas plantinhas e de volta a casa, suas produções em tecido e crochê. Contou que veio do interior muito jovem, casou cedo e teve quatro filhos.
Diz que das irmãs é a que está "mais inteira da família" pois sua irmã, que este ano completará 100 anos, tem dificuldades para caminhar. Com saudades lembra do esposo e tempos em que era mais jovem e podia passear e ir a festas. As professoras combinam uma nova visita na casa da nova amiga e a possibilidade de pensar em um trabalho junto aos alunos e professores da escola Chapéu do Sol. Agradecemos a disponibilidade de Vó Geni em ir em nossa escola e nos receber em sua casa.
Done Geni é recebida pela dir. Luciane e coord. do Baobá |
Professoras escutam atentamente Dna. Geni |
sábado, 27 de julho de 2013
Professores da Rede Municipal participam do Congresso de Pesquisadores Negros-I COPENE SUL
Instituto Federal Sul Rio-Grandense (IFSUL) |
Sec.adjunta Mª da Graça Paiva na Mesa de Debates |
"Dia do Ídolo na Escola":Daiane dos Santos em um bate-papo com os alunos.
Daiane fala para 300 alunos,funcionários,professores |
A ex-atleta falou de seu início de carreira quando foi descoberta em uma praça da cidade, por uma professora de educação física,enquanto brincava fazendo piruetas. Destacou a importância dos professores em sua vida escolar e carreira de atleta,com destaque aotécnico russo Oleg Ostapenco,com quem conviveu na seleção brasileira.
Alunos assistem demonstração |
Aluna Isadora fez perguntas a ginasta |
Daiane assina o livro de presenças do Baobá |
lamentou não ter mais tempo para ficar junto a eles. "Ela queria passar em todas as salas para fazer fotos e falar com os alunos" mas o tempo foi curto,afirma a professora Edianie, que garante que Daiane aceitou o convite para retornar à escola e fazerem uma atividade prática com os alunos.
O Grupo Cultural Baobá faz um agradecimento especial aos alunos e as professoras Adriana Germann, Patrícia Duval, Rosana e Fabrízio que muito contribuíram para o sucesso do evento.
Professoras Edianie e Sônia com Daiane dos Santos |
Tietagem das alunas |
Quem pediu autógrafo foi atendido |
Muitas fotos com os fãs |
Todos queria uma foto com a Daiane |
A quadra coberta ficou lotada para ver e ouvir Daiane dos Santos |
domingo, 16 de junho de 2013
Escola Chapéu do Sol participará do Mais Cultura nas Escolas
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Chapéu do Sol inscreveu um projeto no Mais Cultura nas Escolas. O programa é uma parceria interministerial firmado entre Ministério da Cultura e Ministério da Educação e procura fomentar ações que promovam o encontro entre experiências culturais e artísticas nas comunidades. O projeto deve ser elaborado em conjunto por gestores de escolas públicas, artistas, produtores e agentes culturais. Um dos critérios para a participação é ter as ideias do projeto contempladas no PPP (Plano Politico Pedagógico) da escola. O PPP da EMEF. Chapéu do Sol, na pág.17 ressalta a importância de trabalhar e valorizar as diferenças e culturas,bem como a lei 10.639/03. O projeto inscrito busca o aprofundamento e a consolidação das ações relacionadas as temáticas indígenas e afro, já trabalhadas. O projeto intitulado: A questão do negro e do indígena na escola: novos paradigmas educacionais através da arte contemporânea, foi desenvolvido pela diretora Luciane Andriotti, vice-diretora Edianie Bardoni e professora de artes Isabel Viladino. Os demais professores da escola foram consultados em reunião pedagógica e tiveram a oportunidade de dar suas ideias para que estas fossem agregadas ao projeto.A comunidade escolar participa nesta etapa inicial através de sua representação no Conselho Escolar. Agora,é só aguardar o resultado,que deverá sair no segundo semestre. As 5 mil escolas contempladas irão ganhar 20 mil reais para colocar o projeto em prática que deverá ter atividades e envolvimento efetivo de toda a comunidade escolar. Boa sorte Chapéu do Sol!
Alunos visitam Territórios Negros de Porto Alegre
Os alunos das turmas de B30 e C10 acompanhados por seus professores, visitaram os Territórios Negros de Porto Alegre no dia 06 de junho de 2013. O roteiro,que inicia pela praça Brigadeiro Sampaio,antigo largo da Foca; Igreja das Dores, mercado Público, Parque da Redenção e Areal da Baronesa, revelou ao grupo, conhecimentos sobre a cidade, até então desconhecidos. A professora Adriana Ferreira comenta que a atividade foi uma a"verdadeira aula a céu aberto", que os alunos ficaram muito impressionados com as histórias do Mercado Público e acharam engraçado a descoberta do significado da expressão não ter "nem eira nem beira",devido a um detalhe arquitetônico na fachada das casas antigas. A professora Mariane Guedes considerou a experiência muito positiva e completa dizendo que foi realizado um trabalho em sala de aula com os alunos antes e depois do passeio. O ônibus dos Territórios Negros de Porto Alegre conta com uma guia de turismo que vai contando a história de cada momento ou monumento histórico da cidade que esteja relacionada a historiografia do negro na capital gaúcha. As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá entendem que a atividade, é uma boa oportunidade de inicia e ou aprofundar o conhecimento sobre a importante participação do negro na construção social, política e cultural de nosso estado.
II Semana Indígena do Chapéu do Sol
No mês de abril, foi realizada a segunda Semana indígena da Escola Chapéu do Sol. As atividades,coordenadas pela professora Patrícia Russo,foram diversificadas e aconteceram nos três turnos de funcionamento da escola. A secretária municipal de educação Cleci Jurach, compareceu no primeiro dia de atividades acompanhada pela diretora pedagógica Eliane Meletti. Na ocasião,os alunos do LIAU explicaram sobre os materiais expostos: elementos naturais,filtro dos sonhos,roupas e acessórios indígenas. A semana teve formação de professores com lideranças Kaigang (sr. João Padilha e Sra Erondina) os alunos assistiram a apresentação de canto de dança do grupo Mbuyá-Guarani Nhãmãnd´uã Tekoá Pindó Mirim de Itapuã que também participaram de sessão de cinema e hora de leitura relacionada a temática. Os professores arrecadaram alimentos e roupas para serem doadas as aldeias como mais uma maneira de integração colaborativa entre diferentes culturas.
Alunos da C30 fazem grafitagem com a CUFA
Alunos da C30/2012 |
Os alunos da C30/2012 concluíram o ano com um presente para a comunidade e colegas que permaneceram na escola. Em uma parceria com a CUFA-Central Única das Favelas, foi realizado um projeto que previa a realização de oficinas de fotografia, grafitagem e teatro a partir das leituras do livro os Zumbis da Pedra de autoria de Manoel Soares. No final das atividades, foi realizado uma apresentação de teatro na escola e na Usina do Gasômetro, em evento conjunto com outras escolas. A grafitagem foi realizada da fachada da escola com tintas e sprays.
Resultado da Pesquisa: Como eu me vejo no espelho?
No ano passado a escola realizou uma pesquisa intitulada: Como eu me vejo no espelho? O objetivo desta pesquisa era observar como os alunos se auto declaram baseado no que eles veem no espelho todos os dias. A pesquisa se deu por amostragem com alunos das turmas A13, A14, A22, B11, B12, B13, B31, B32, B33, C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, C31, C32, C33, T3, T4 ,T5, T6 e a turma experimental do Ensino Médio. A Equipe de nutrição (8 pessoas) também fez parte da pesquisa.
Abaixo segue o gráfico com o percentual das respostas dos participantes da pesquisa.
Os dado da pesquisa evidenciam que somados, os não brancos chegam 57%,superando os que se declaram brancos, que ficou em 47%. Este resultado é um indicativo que mostra a população que é atendida pela escola,majoritariamente mestiça,desmistificando a ideia de que o Rio grande do Sul há presença do afrodescendente é pequena. Outro dado a ser considerado, é o fato de os alunos se sentirem a vontade para se auto-declararem afrodescendente ou indígena,o que demonstra que a auto estima em identificar-se com este grupo, não está abalada. As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá acreditam que os trabalhos realizados na escola(exposições fotográfica,presença de personalidades negras,grupo de pagode,murais com imagem positiva do negro e do indígena,entre outros) contribuem para este novo padrão na visibilidade entre os alunos. No gráfico, 7% dos entrevistados usaram outras denominações para se auto-denominarem. Entenda-se por "outros": escurinho, café com leite, amarelo-queimado, loiro e não sei. O motivo pelo qual surgem estas denominações pode ser relacionado a não saber de fato o que colocar ou por não querem se identificar com o que consideram uma identidade negativa devido aos processos histórico do nosso país. Para este ano de 2013, a ideia é realizar a pesquisa com o grupo de professores.
Abaixo segue o gráfico com o percentual das respostas dos participantes da pesquisa.
Alunos participam de pesquisa étnica |
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