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Professora Sônia Pinheiro conta a história aos alunos. |
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Alunos mostram sua obra: Boneca Bintou com tranças |
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"Né que todas são salmão, sora?!" (alusão a existir vários tons de pele) |
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Professoras distribuem malha elástica aos alunos. |
As professoras
Gislaine Costa e Sônia Pinheiro realizaram uma atividade de integração com as turmas A14,A21 e AP utilizando o livro de
Sylviane A. Diouf,
As Tranças de Bintou. A atividade integra os estudos sobre a temmátiaca que envolve a lei 10.639/03, que determina o estudo do ensino da cultura africana e afro-brasileira no currículo nacional. A atividade,desenvolvida com os alunos dos anos inciais do ensino fundamental, facilita a reflexão sobre a diversidade que existe em nossa escola e sociedade. Os alunos tiveram uma hora do conto com a professora Sônia que além de atender a turma AP,também trabalha na biblioteca. Segundo a professora,
foi muito bom contar a história pera os alunos.Os olhinhos estavam bem atentos as palavras que iam sendo reveladas a cada página do livro. Ao término da leitura,aos aplausos das turminhas, as professoras fizeram perguntas aos alunos sobre o livro e a diversidade! A professora Gislaine diz que
a ideia de ver as variações de tons de pele entre os alunos,aparece menos entre os alunos pequenos,mas que agora, com o trabalho desenvolvido,percebeu que
a maioria dos alunos pintaram a personagem Bintou com tom de pele escuro,correspondendo a realidade. Isso,segundo a professora,
representa uma reflexão dos diferentes tons de pele e deu visibilidade a cor do negro. Antes,apenas o "salmão" era considerado tom de pele,acrescenta.
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão o trançado de malhas elásticas formando tranças, que foram fixadas com cola quente nos desenhos,pintura da personagem observando a cor da pele,fazer tranças nos cabelos de uma das professoras e desenho livre sobre a história.
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Aluno da AP faz trança na malha elástica |
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Após fazerem as tranças os alunos pintaram a personagem Bintou. |
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Alunos fizeram tranças no cabelo de uma das professoras. |
As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá acreditam que esta atividade,aliada as que já são desenvolvidas pela escola, colaborem na formação da identidade dos alunos negros e não negros de modo a mostrar que todos somos "iguais e diferentes". Cada um com suas características e beleza,independente de ser negro,branco ou indígena. Esta atividade congregará a 1ª Mostra de Trabalhos Étnicos do Chapéu, que acontecerá durante o mês de novembro, e na VI Semana da Consciência Negra da Escola.
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