domingo, 11 de novembro de 2012

Professores da EMEF. Chapeu do Sol fazem o percurso do Museu do Negro a céu aberto em Porto Alegre.

Professores da EMEF. Chapéu do Sol realizam tour pelo percurso afro da capital.
Os professores da EMEF. Chapeu do Sol,realizaram,no sábado dia 10 de novembro, uma atividade integrante pelo mês da Consciência Negra. Através do Ônibus dos Territórios Negros de Porto Alegre,uma parceia com a Cia. Carris,realizaram um tour pela cidade.
O programa visa mostrar, os pontos da capital gaúcha, que são referências da atuação do negro na cidade, e que constituíram,ao longo da história,referência cultural desta população, muito pouco conhecido pela maioria dos habitantes locais.O primeiro ponto visitado e com sua história revelada pela guia Fátima, foi o Largo da Forca(atual praça Brigadeiro Sampaio-Rua dos Andradas),local onde 12 negros foram executados no séc.passado;seguindo pela Igreja das Dores-que teve e sua construção realizada pelos escravizados;o Mercado Público com o culto ao Bará do Mercado-onde alguns professores fizeram oferendas;o Campo da Redenção e Colônia Africana,refúgio dos escravizados e local de moradia após abolição respectivamente;Ilhota-(arredores da av.Érico Veríssimo)um dos pontos de maior concentração de moradias da população negra na cidade(origem do time de futebol Liga da Canela  Preta e Escolas de Samba),deslocados para o bairro Restinga; Quilombo do Areal(quilombo urbano),na Rua Luis Guaranha na cidade baixa e Largo Zumbi dos Palmares,local de encontro dos ativistas do movimento negro em favor da igualdade  combate ao racismo.

Abaixo,seguem os depoimentos de alguns dos professores que participaram da atividade, que demonstram a importância desta formação na construção de novos saberes dos professores.
Professora Lucélia(SOE): Sou católica praticante mas, minha religiosidade não ficou ofendida com os novos conhecimentos,é importante aprender a respeitar a diversidade!
Largo da Forca
Professora Patrícia Duval(anos iniciais): Achei a atividade interessante,pois não conhecia o quilombo e ele está localizado bem no centro da cidade(Areal), é possível trabalhar a temática com os alunos em sala de aula,sim!
Mercado Público
Professora Hulda(ed.física):Fiquei muito surpresa com o Areal,não sabia da história.Fiquei orgulhosa de estar fazendo história sobre Porto Alegre e fazer o axé no Mercado. Joguei balas como oferenda,dei os passinhos para trás e fiz pedidos fervorosos,de acordo com a indicação da guia.
Quilombo urbano: Areal -Cidade Baixa
Professor Rafael(artes) mora do lado do Areal, é algo geográfico, tinha ouvido falar mas nunca havia pisado lá.Várias vezes fiz fotos do largo dos Venezianos. Tomei conhecimento da existência do Largo da Forca na formação feita na escola pela colega Sônia,mas desconhecia a história da Redenção. É este tipo de formação que precisávamos como professores, para ter conteúdo para trabalhar com os alunos em sala de aula.
Cláudia Bruno(artes): Conhecia alguns pontos como referência,foi importante ampliar os conhecimentos para trabalhar em sala de aula.
Prof Helena(ed.física): Gostei do tambor(Praça da Forca),pois ele faz barulho. Bater no tambor,foi legal,pois gosto de obras interativas.Mas revela que desconhecia a história da praça.
Esta formação de professores contou com os educadores dos turnos da manhã e tarde. Os alunos das turmas de C10 realizaram  a mesma atividade no mês de maio, com a ideia de serem multiplicadores dos novos conhecimentos com os colegas(procure a atividade registrada neste blog). No dia 24,os professores e alunos da EJA,junto com funcionários da nutrição e limpeza farão o mesmo percurso,pois somente haverá uma real mudança nos parâmetros educativos e sociais,com o conhecimentos.E estes novos conhecimentos, começando na escola, espera-se que extrapolem seus muros!

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