domingo, 11 de novembro de 2012

AS TRANÇAS DE BINTOU


Professora Sônia Pinheiro conta a história aos alunos.
Alunos mostram sua obra: Boneca Bintou com tranças
"Né que todas são salmão, sora?!"
 (alusão a existir vários tons de pele)
Professoras distribuem malha elástica aos alunos.
As professoras Gislaine Costa e Sônia Pinheiro realizaram uma atividade de integração com as turmas A14,A21 e AP utilizando o livro de  Sylviane A. Diouf, As Tranças de Bintou. A atividade  integra os estudos sobre a temmátiaca que envolve a lei 10.639/03, que determina o estudo do ensino da cultura africana e afro-brasileira no currículo nacional. A atividade,desenvolvida com os alunos dos anos inciais do ensino fundamental, facilita a reflexão sobre a diversidade que existe em nossa escola e sociedade. Os alunos tiveram uma hora do conto com a professora Sônia que além de atender a turma AP,também trabalha na biblioteca. Segundo a professora,foi muito bom contar a história pera os alunos.Os olhinhos estavam bem atentos as palavras que iam sendo reveladas a cada página do livro. Ao término da leitura,aos aplausos das turminhas, as professoras fizeram perguntas aos alunos sobre o livro e a diversidade! A professora Gislaine diz que a ideia de ver as variações de tons de pele entre os alunos,aparece menos entre os alunos pequenos,mas que agora, com o trabalho desenvolvido,percebeu que a maioria dos alunos pintaram a personagem Bintou com tom de pele escuro,correspondendo a realidade. Isso,segundo a professora,representa uma reflexão dos diferentes tons de pele e deu visibilidade a cor do negro. Antes,apenas o "salmão" era considerado tom de pele,acrescenta.
Entre as atividades desenvolvidas pelos alunos estão o trançado de malhas elásticas formando tranças, que foram fixadas com cola quente nos desenhos,pintura da personagem observando a cor da pele,fazer tranças nos cabelos de uma das professoras e desenho livre sobre a história.

Aluno da AP faz trança na malha elástica
Após fazerem as tranças os alunos pintaram a
personagem Bintou.
Alunos fizeram tranças no cabelo de uma das professoras.
As coordenadoras do Grupo Cultural Baobá acreditam que esta atividade,aliada as que já são desenvolvidas pela escola, colaborem na formação da identidade dos alunos negros e não negros de modo a mostrar que todos somos "iguais e diferentes". Cada um com suas características e beleza,independente de ser negro,branco ou indígena. Esta atividade congregará a 1ª Mostra de Trabalhos Étnicos do Chapéu, que acontecerá durante o mês de novembro, e na VI Semana da Consciência Negra da Escola.

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